"O Cristiano, assim como todos os jogadores que estão dentro do plantel, tem dado o melhor dele. Será sempre uma referência pela forma diária como trabalha e recupera, como se alimenta, como descansa e como olha para a sua profissão, que o apaixonou desde miúdo e que continua dentro dele essa paixão, nota-se diariamente", expressou.
Luís Castro passou uns dias em Portugal durante a paragem para os compromissos das seleções nacionais e prestou declarações à imprensa no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, antes do regresso à Arábia Saudita, onde rumou com "espírito de aventura".
"Com o Cristiano, estão outros jogadores de nível mundial, e outros que o querem ser, que provocam diariamente energias muito boas para atingirmos o sucesso. É isso que tem acontecido e é muito bom treiná-los, porque todos eles têm essa capacidade de perceber que o futebol exige todos os dias o melhor deles. É muito gratificante", frisou.
Já em relação a Otávio, contratado ao FC Porto por 60 milhões de euros no mercado de transferências deste verão, Luís Castro apontou a necessidade de ter futebolistas com "personalidade e caráter muito fortes" para aguentar vários momentos de cada duelo.
"Para além de contratarmos jogadores bons, têm de ser jogadores com personalidade e caráter muito forte. Só um caráter forte consegue aguentar temperaturas tão altas. Temos jogado entre os 35 e os 40ºC e temos dado muito de nós. O Otávio entrou na caracterização do jogador para a posição e tem sido uma adaptação muito boa. É um jogador que se entrega muito ao jogo e tem no meio-campo colegas também com um andamento muito forte. É mais um a ajudar-nos a tentar conquistar títulos", sublinhou.
Esse objetivo marca a temporada em curso, assumiu Luís Castro, que iniciou o percurso no Al Nassr com a conquista da Taça dos Campeões Árabes, embora o campeonato não tenha começado da melhor forma, ao sofrer dois desaires nas duas rondas inaugurais.
"Não entrámos bem no campeonato. Nas duas primeiras jornadas, tivemos percalços que não nos deram pontos. A época começou com um troféu e temos previsto, como o objetivo da época, conquistar troféus. Conquistámos um, agora vamos à procura dos outros que temos pela frente. Vamos dar o nosso melhor", disse o técnico, de 62 anos.
O mercado de transferências continua aberto na Arábia Saudita, mas o Al Nassr conta, no seu plantel, com oito estrangeiros, o limite máximo permitido pelos regulamentos da Liga saudita: Laporte, Alex Telles, Fofana, Brozovic, Talisca, Otávio, Mané e Ronaldo.
"[O dinheiro] Parece não ter fim, mas tem, porque eu tive dificuldade em contratar e perdi jogadores que queria. O clube contratou outros que queria, mas, pelo caminho, perdemos alguns", revelou, em relação ao mercado de transferências que vai terminar.
O Al Nassr ocupa atualmente o sexto posto do campeonato saudita, com nove pontos, numa prova liderada por Al Hilal, de Jorge Jesus e Rúben Neves, e Al Taawon, com 13