Novak Djokovic concedeu, esta terça-feira, uma extensa entrevista a John McEnroe, no programa 'McEnroe's Places', transmitido pela estação televisiva norte-americana ESPN, na qual voltou a abordar a posição face à Covid-19.
"Eu nunca fui antivacina. Eu fui sempre pró-liberdade de escolha, e isso é algo que sempre tomámos, verdadeiramente, como garantido. Senti que muitas pessoas não tiveram escolha, na verdade, e fui-me deparando com isso numa base diária, com várias pessoas no meu país e em todo o mundo", afirmou o tenista sérvio.
O atual número 1 da hierarquia mundial lamentou, ainda, o facto de lhe ter sido 'barrada' a entrada no Open da Austrália, em 2022, por não se encontrar vacinado: "Senti que era o vilão do mundo. Eu só queria competir e jogar ténis, porque é o que faço melhor".
Djokovic, recorde-se, também chegou a ser impedido de disputar o US Open. Acabou por fazê-lo, este ano, pela primeira vez desde 2021, visto que a exigência de apresentação de certificado de vacina foi levantado nos Estados Unidos, em maio.
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