Análise: Entrámos bem nos primeiros dez minutos, muito pressionantes, a tentar tirar a bola ao Sporting. Alterámos um bocadinho a nossa primeira fase, de uma pressão a três, e acabámos por surpreender um bocadinho o Sporting. Tivemos bola e critério, conseguimos sair da pressão do Sporting, que mudou também um bocadinho, que pôs o Gyokeres a tentar fechar o Ofori com o Pote e o outro ala, muito pressionantes para não saírmos da primeira fase. Conseguimos, tivemos a primeira oportunidade, pelo André, em que me parece que a bola tocou no poste. Se tivéssemos o 1-0, até podíamos crescer um bocadinho mais no jogo. Depois, o Sporting, nos primeiros 20 minutos, o Sporting tem um remate de fora da grande área, do Hjulmand, que é uma grande defesa do Kewin, e acaba por tomar conta do jogo. Têm muita mobilidade, com o Pote e o Edwards a tentar criar cada vez mais. O Sporting é uma equipa que conseguimos decifrar muito bem, mas é muito difícil de anular. Muito mérito da equipa técnica do mister Rúben Amorim, porque consegue adaptar-se um bocadinho a alguns momentos. Na segunda parte, nos primeiros dez minutos, há aqueles dois golos, e a equipa ressente-se um bocadinho. Se retardássemos mais um bocadinho o golo do Sporting, podíamos ter sido mais felizes.

O que esperar do Moreirense: É o nosso ADN, a cultura que procuramos enquanto equipa técnica, tentar ter bola e ser dominadores. Não vamos conseguir em todos os momentos, e com este início de calendário, mas batemo-nos muito bem. Contra o FC Porto, perdemos nos detalhes, contra o Sporting de Braga também. Aqui, contra o Sporting, acabamos por fazer um bom jogo. Temos quatro pontos, vamos continuar o nosso caminho. Temos já no sábado um jogo em que queremos ganhar. Apelo aos adeptos que compareçam em massa, porque esta rapaziada merece, trabalha muito durante a semana, é muito competente. Acredito que vamos ser muito felizes, porque quem joga e trabalha desta forma só pode ser feliz.

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