Joaquín Aguirre, juiz do Tribunal de Instrução número 1 de Barcelona, imputou, esta quarta-feira, o presidente do Barcelona, Joan Laporta, no âmbito do já chamado 'caso Negreira', em que o clube é acusado de subornos a árbitros.
De acordo com informações adiantadas pela agência noticiosa espanhola EFE, o magistrado entende que os pagamentos alegadamente feitos ao ex-vice-presidente do Comité Técnico de Árbitros (CTA), entre 2008 (ou seja, durante o anterior mandato) não prescreveram, uma vez que constituem um delito de coação continuada.
A mesma publicação acrescenta que Joaquín Aguirre ordenou, ainda, que a condição de investigado abranja todos os elementos que, na altura, compunham a direção dos catalães, assim como os ex-presidentes, Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu.
O caso, decorre, diz respeito a um período compreendido entre 2001 e 2018, no qual o histórico emblema blaugrana é suspeito de ter levado a cabo pagamentos na ordem dos 7,3 milhões de euros a José María Enríquez Negreira e ao filho.
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