A formação da casa dominou por completo a primeira parte, na qual marcou três golos e poderia ter conseguido o dobro, mas, na segunda, os forasteiros reagiram e, com a ajuda de uma expulsão e do avançado local Tiquinho Soares, operaram a reviravolta.
Com este resultado, o Palmeiras - que ao intervalo estava virtualmente a nove pontos do Botafogo, e com mais um jogo disputado - passou a contar 56 pontos, em 31 jogos, contra 59, em 30, do conjunto que já foi de Luís Castro e Bruno Lage.
Ainda na luta, estão também o Grêmio, com 53 pontos (31 jogos), o Atlético Mineiro, com 52 (31), e, especialmente, o Bragantino, de Pedo Caixinha, que também tem 52, mas em apenas 29 jogos: cumpre hoje o 30.º, no reduto do Goiás, de Armando Evangelista.
No Rio de Janeiro, o Botafogo fez uma grande primeira parte e marcou por Carlos Eduardo, aos 21 minutos, com a ajuda de um desvio feliz num defesa, Tchê Tchê, aos 30, com um grande remate de fora da área, e Júnior Santos, aos 36, depois de um conduzir um fantástico contra-ataque.
Após o intervalo, Endrick reduziu, logo aos 49 minutos, e fez o Palmeiras acreditar, mas o Botafogo foi-se aguentando, sendo que a sua tarefa ficou mais complicada a partir dos 76, quando Adryelson viu o cartão vermelho direto, descortinado pelo VAR.
Mesmo com 10, o Botafogo teve, porém, uma enorme oportunidade para 'acabar' o jogo, só que, aos 83 minutos, e depois de ter sido carregado na área, o ex-portista Tiquinho Soares, melhor marcador da prova, viu Weverton defender-lhe um penálti.
O Palmeiras, que já parecia algo descrente, ganhou aí uma nova 'vida' e, na parte final, 'massacrou' o Botafogo, com Endrick a 'bisar', aos 84 minutos, e o suplente argentino José López a empatar o jogo aos 89, servido pelo paraguaio Gustavo Gómez.
Nos 10 minutos de descontos, o conjunto de Abel Ferreira foi em busca do triunfo, que chegou mesmo na última jogada, aos 90+9 minutos, quando Murilo encostou à boca da baliza, na sequência de um livre marcado na esquerda por Raphael Veiga.