O Benfica deu um pontapé na crise na noite de terça-feira, depois de visitar e derrotar o Arouca (2-0), em jogo da Taça da Liga. As águias vinham de uma derrota da Liga dos Campeões (Real Sociedad) e de um empate caseiro para o campeonato, diante do Casa Pia, e, perante a onda de contestação protagonizada pelos adeptos, conseguiram dar uma resposta positiva e respirar melhor numa altura em que já se era questionava a continuidade de Roger Schmidt. 

Segue-se, agora, nova viagem ao norte do país, agendada para sábado em Chaves, local de más recordações para Schmidt e companhia. A 16 de abril, o Benfica tombava no reduto dos flavienses (1-0) e confirmava um período de menor fulgor, abrindo também janela à reentrada do FC Porto na corrida pelo título de campeão nacional. 

Issah Abass foi o autor do único golo dessa tarde no Estádio Municipal Engenheiro Manuel Branco Teixeira, já em período de descontos, e num lance em que Otamendi escorregou (literalmente) e deixou Abass na cara de Odysseas. 

Por essa razão, o Benfica está agora alertado para os perigos que pode encontrar em Trás-os-Montes, até por conta do momento da época que se encontra a viver. No entanto, se olharmos para o histórico mais global em solo flaviense, os encarnados venceram por 11 ocasiões, tendo perdido por quatro vezes e empatando duas. 

Novas mexidas em vista 

Roger Schmidt prepara-se para mexer, uma vez mais, na equipa que vai alinhar de início, apesar da boa resposta (e do novo sistema) em Arouca. Musa, por exemplo, pode ser aposta para o lugar de Gonçalo Guedes. Em dúvida está também a permanência de Morato no onze. 

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