A guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) emitiu, esta segunda-feira, um novo comunicado, no qual explicou os motivos pelos quais ainda não avançou para a libertação do pai de Luis Díaz, que está sequestrado há já mais de uma semana.
"A zona continua militarizada, realizam-se sobrevoos, desembarque de tropas, altifalantes, oferecem recompensas e uma intensa operação de busca que não permite a execução do plano de libertação de maneira rápida e segura, no qual não corra riscos o senhor Luis Manuel Díaz", refere o documento citado pelo jornal El Colombiano.
O ELN avisou, ainda, que, caso as autoridades locais não cessem esta operação, não terá alternativa a não ser "adiar a libertação" do progenitor do antigo jogador do FC Porto, o que fará com que se "aumentem os riscos" da mesma.
A reação surgiu poucas horas depois de o internacional colombiano ter marcado o golo que valeu ao Liverpool um empate na visita ao Luton Town, após o qual o próprio fez um apelo público para que o pai seja libertado o mais rapidamente possível.
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