Dentro de alguns meses, fará dois anos que Roman Abramovitch vendeu o Chelsea por 2,34 mil milhões de libras. Uma soma que nunca irá receber.

Forçado a vender o clube londrino, de que era proprietário desde o início dos anos 2000 e com o qual ganhou tudo, devido à sua relação com Vladimir Putin, tinha sido decidido com o empresário russo que a soma iria reverter a favor da Ucrânia. Em vão. Por enquanto, reina a incompreensão em Inglaterra, uma vez que estes fundos continuam "congelados" numa conta e, portanto, inutilizáveis. Num longo artigo, o diário The Telegraph explica que vários jogadores estão a tentar que o governo inglês cumpra finalmente a promessa de Roman Abramovitch de colocar o dinheiro da venda do Chelsea à disposição de todas as vítimas da guerra na Ucrânia.

E os media britânicos fizeram novas revelações nas últimas horas. Segundo o Telegraph, foi discutida uma proposta para desviar o fundo de venda do Chelsea de Roman Abramovich, no valor de 2,34 mil milhões de libras, para Israel e não para a Ucrânia. Uma ideia rejeitada pelo Reino Unido e pela Europa, que insistem que o dinheiro só deve ser gasto pela Ucrânia. Mas com as contas congeladas, várias fontes internas estão a tentar encontrar soluções. A imprensa inglesa explica ainda que, atualmente, é impossível saber quem propôs esta ideia: o próprio Abramovich ou o país cuja cidadania obteve em 2018 [Israel]. Pessoas próximas do oligarca russo explicam que foi Israel que propôs este plano, sem que Roman Abramovitch tivesse conhecimento do mesmo.

Leia Também: Lá fora: Barça de olho no mercado e Abramovich cria polémica no Chelsea