José Mourinho quebrou, ao início da tarde deste sábado, na conferência de imprensa de antevisão à receção à Fiorentina, o silêncio a propósito da investigação de que continua a ser alvo por parte da Federação Italiana de Futebol (FIGC).
O treinador português é acusado de ter desrespeitado o árbitro Matteo Marcenaro e o avançado Domenico Berardi, na véspera do triunfo da AS Roma sobre o Sassuolo, por 1-2, mas diz não ter receio de qualquer tipo de castigo.
"Espero justiça da Justiça. Nunca coloquei em causa a qualidade do árbitro. Usar aquela expressão ['falta de estabilidade emocional'] é normal", começou por afirmar, em declarações reproduzidas pelo jornal transalpino Corriere dello Sport.
"Utilizo essa mesma expressão para mim, para o trabalho e para a vida social. Talvez tenha sido entendida de outra maneira. O árbitro fez um bom trabalho. Não consigo encontrar nenhum tipo de problema", prosseguiu o Special One.
"As palavras sobre Berardi são um problema do Sassuolo. Quanto me viram, antes e depois do jogo, por que não me disseram que estavam incomodados? Por que é que me cumprimentaram com um sorriso e, depois, disseram que não estão satisfeitos? Também é uma questão de personalidade", rematou.
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