Bruno Fernandes espera que Rasmus Hojlund continue a viver os seus melhores dias no Manchester United, depois de o avançado ter quebrado o seu jejum de golos na Premier League contra o Aston Villa.
O dinamarquês não marcava há mais de 1.000 minutos na competição, mas o seu golo aos 82 minutos completou uma impressionante reviravolta (3-2) para a sua equipa, que se encontrava a perder por dois golos ao intervalo.
Os companheiros de equipa do United ficaram em êxtase quando Hojlund rematou de primeira para o fundo das redes, com Old Trafford a vibrar com o fim da série de quatro jogos sem vitórias do clube. Em entrevista ao Amazon Prime após o final do jogo, o internacional português foi questionado sobre a alegria de Hojlund.
"Não só por ele, mas porque o jogo estava 3-2 e precisávamos mesmo disto", disse. "Sabemos que, como avançado, ele precisa de marcar golos. Ele está ansioso por o fazer.
"Tudo o que queremos é que os nossos avançados tenham confiança para marcar mais golos e ele sabe que vai ter pressão, pois joga num dos maiores clubes do mundo. Ele sabe como é jogar neste clube, tem muita atenção, por isso tem de se habituar a isso."
Hojlund disse noutra entrevista após o jogo que aquele era o "melhor dia da minha vida", ao que Fernandes respondeu mais tarde: "Espero que ele tenha mais! Precisamos muito que ele marque golos, pois todos os avançados que temos na equipa precisam de marcar golos. Não só eles, mas também os que jogam na frente, precisamos que estejam o mais confiantes possível para terem oportunidades e marcarem golos."
Questionado sobre a chegada Jim Ratcliffe, bilionário britânico que comprou recentemente 25% do clube inglês, o médio garantiu que nada muda dentro das quatro linhas.
"Não [muda] muita coisa, não vamos mudar aquilo que fazemos. A menos que invistam dinheiro e tragam alguns jogadores. Mas nós é que temos de fazer a diferença dentro de campo. Vemos tudo o que se passa nos jornais e na comunicação social, é impossível não ver. Sabemos o que se passa no clube mas precisamos de nos focar no que podemos controlar", complementou.
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