José Mourinho não poupou, esta quarta-feira, a exibição assinada pela equipa de arbitragem liderada por Daniele Orsato na derrota sofrida pela AS Roma diante da Lazio, por 1-0, que custou a eliminação dos quartos-de-final da Taça de Itália.
Em declarações prestadas na zona de entrevistas rápidas da estação televisiva Sport Mediaset, o treinador português confessou que este foi um resultado "doloroso", especialmente, por ter surgido na sequência de uma grande penalidade convertida por Mattia Zaccagni, por falta de Dean Huijsen.
"Sofremos grandes dificuldades. Nas últimas semanas, defrontámos Napoli, Juventus, Atalanta e Lazio. Hoje, perdemos o jogo com um penálti de futebol moderno. Um penálti do VAR, que o árbitro não vê a três metros de distância", começou por afirmar.
"A falta do penálti é cometida por um rapaz de topo, mas um rapaz que tem 55 minutos na Serie A. No primeiro lançamento, não podemos fazer o que fizemos. Em jogos deste tipo, quem marca primeiro é privilegiado. Depois, quem joga em casa tem vantagem, porque não há mais bolas. Com [Daniele] Orsato, a equipa que marca primeiro vence, porque não os deixa jogar mais", prosseguiu.
"Em Portugal, diz-se que, quando há falta dentro da área, é um castigo máximo, uma coisa de violência significativa no contexto do futebol. Este árbitro inteligentíssimo permite estes lances no meio-campo, decide não assinalar o penálti, em frente às câmaras, vê o mínimo contacto e assinala", completou.
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