Dois anos e meio depois de ter sido contratado para suceder ao compatriota Paulo Fonseca, José Mourinho viu-se, esta terça-feira, demitido do comando técnico da AS Roma, na sequência de uma temporada aquém das expetativas.
Durante este período, o treinador português levou o conjunto giallorosso a duas finais europeias, tendo mesmo chegado a conquistar a primeira edição de sempre da Liga Conferência Europa, em 2021/22. No entanto, nem tudo foi um 'mar de rosas', particularmente, no que diz respeito à gestão do balneário.
O Special One somou 'desaguisados' com um total de cinco jogadores, o último dos quais, Renato Sanches, que foi substituído logo aos 18 minutos da derrota com o Bologna, por 2-0, a 17 de dezembro, por entre 'recados' quanto ao estado físico.
As lesões também motivaram um certo distanciamento com Lorenzo Pelegrini, e, sobretudo, Chris Smalling, que soma apenas três partidas disputadas, esta época, e cujos hábitos alimentares não seriam do agrado do sadino.
A isto houve, ainda, a registar 'puxões de orelhas' a Rick Karsdorp (a quem chegou mesmo a chamar, publicamente, "traidor", antes de o afastar do plantel principal) e a Leonardo Spinazzola (perante toda a equipa, algo que terá causado desagrado).
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