O Liverpool anunciou, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais, ao início da manhã desta sexta-feira, que Jurgen Klopp "anunciou a decisão de deixar o cargo de treinador, no final da presente temporada".
"Consigo perceber que seja um choque para muitas pessoas, neste momento, quando ouves isto pela primeira vez, mas é claro que posso explicar, ou, pelo menos, tentar. Adoro absolutamente tudo neste clube, na cidade, nos adeptos. Adoro a equipa, a equipa técnica. Adoro tudo", começou por afirmar.
"O facto de ainda poder tomar esta decisão demonstra que estou convicto de que é aquela que devo tomar. Estou a ficar sem energia. Agora, não tenho qualquer problema, claro. Sabia há muito tempo que teria de o anunciar, a certo ponto", prosseguiu.
"Não posso fazer o trabalho outra e outra e outra e outra vez. Depois dos anos que passámos juntos e de tudo aquilo por que passámos, o respeito e o amor por vocês aumentou, e o mínimo que posso fazer é dizer-vos a verdade, e esta é a verdade", completou.
Chega, desta maneira, ao fim uma das mais marcantes eras dos mais de 100 anos de história do Liverpool, que arrancou em outubro de 2015, quando o treinador tinha 48 anos de idade e somava apenas passagens por Mainz e Borussia Dortmund.
Desde então, os reds conquistaram um Campeonato do Mundo de Clubes, uma Liga dos Campeões, uma Supertaça Europeia, uma Premier League, uma Taça de Inglaterra, uma Supertaça de Inglaterra e ainda uma Taça da Liga.
Atualmente, o emblema sediado em Anfield ocupa a liderança isolada do principal escalão do futebol inglês, com 48 pontos conquistados ao cabo de 21 jornadas, mais cinco do que Manchester City (que tem um jogo em atraso), Arsenal e Aston Villa.
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