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Arthur Cabral é a nova 'Musa' de Schmidt. As notas do Estrela-Benfica

Leia a análise à vitória do Benfica sobre o Estrela da Amadora, na 19.ª jornada do campeonato.

Arthur Cabral é a nova 'Musa' de Schmidt. As notas do Estrela-Benfica
Notícias ao Minuto

07:16 - 30/01/24 por Notícias ao Minuto

Desporto Análise

Terá sido o jogo da afirmação? Arthur Cabral deixou uma excelente impressão durante os 74 minutos jogados na Reboleira, na segunda-feira. Após três jogos 'em branco' (vale a pena recordar que entrou aos 89 minutos na meia-final da Taça da Liga), o brasileiro teve nota artística na sua exibição, com um golo de bicicleta e uma assistência de calcanhar para Rafa Silva. 

Depois de Roger Schmidt ter sido bastante criticado pela inclusão 'surpresa' de Petar Musa no onze diante do Estoril Praia, depois do croata ter jogado muito pouco na antecâmara da meia-final da Taça da Liga, o alemão optou por confiar a titularidade a Arthur Cabral. O brasileiro correspondeu.

O Benfica somou mais três pontos na I Liga, obtendo a liderança do campeonato durante duas horas. Depois disso, o Sporting goleou o Casa Pia e voltou ao 'poleiro'. O Estrela da Amadora marcou primeiro, aproveitando uma incursão rápida pelo lado direito da defesa encarnada (que esteve particularmente lenta na recuperação defensiva naquele corredor). O brasileiro Leo Jabá entrou na grande área, com facilidades, rematou uma primeira vez e marcou na ressaca a uma primeira defesa de Trubin.

A reação do Benfica não demorou muito tempo. Arthur Cabral marcou o primeiro golo, o melhor até agora em Portugal, de pontapé de bicicleta. Nota para o passe em abertura de Ángel Di María. Logo dois minutos depois, foi a vez Cabral assistir Rafa Silva, de calcanhar, para o golo da reviravolta. O apito para o intervalo soava.

Schmidt fez entrar Florentino Luís na segunda parte, dando descanso a Orkun Kokçu. Uma opção eminentemente tática. Corria o minuto 52' quando o Benfica somou o golo da tranquilidade - Na sequência de um canto pela esquerda, Cabral cabeceia à barra e assiste 'sem querer' Nico Otamendi.A eventual reação do Estrela ficou limitada com a expulsão de Regis Ndo, aos 70 minutos. 

Já nos descontos, o Marcos Leonardo somou o seu terceiro golo, quarto das águias no jogo, mais uma vez de forma oportunista, a passe de David Neres. Nota ainda para a estreia de Benjamin Rollheiser, aos 87 minutos, e o regresso de Alexander Bah à competição, aos 74'.  

Figura

Arthur Cabral é indubitavelmente o maior destaque deste encontro. O avançado brasileiro marcou um golo, de belo efeito, de bicicleta, somou uma assistência e ainda participou involuntariamente no terceiro dos encarnados. Bela resposta após ter ficado no banco na meia-final da Taça da Liga. 

Surpresa

Leo Jabá foi a figura em maior destaque na formação amadorense. O brasileiro, de 25 anos, está na primeira temporada em Portugal e soma cinco golos numa equipa que luta pela tranquilidade na tabela (jogando enquanto extremo). Marcou ao Benfica, numa jogada de insistência, e soube desequilibrar do lado esquerdo do ataque. Já tinha marcado ao Sporting.

Desilusão

Do lado benfiquista, João Mário e Fredrik Aursnes foram levam as notas mais negativas, mas a grande desilusão na partida foi mesmo Regis Ndo. Não teve influência no ataque - o Estrela atacava quase exclusivamente do lado contrário, pelo corredor esquerdo - e ainda viu o cartão vermelho por acumulação de amarelos, após entrada imprudente sobre João Neves.

Treinadores

Roger Schmidt não fez grandes trocas face à meia-final da Taça da Liga, à exceção de Musa, e essa abordagem ao jogo (de zero facilitismo) acabou por funcionar, mesmo que o início do encontro tenha 'assustado' o treinador alemão. A verdade é que o brilhantismo de Arthur Cabral acabou por facilitar a reação e a entrada de Florentino, ao intervalo, parece ter estancado o fulgor atacante do Estrela que restava.

Se o plano de Sérgio Vieira era proteger a grande área dos ataques encarnados, com duas linhas compactas, e sair no contra-ataque, o mesmo funcionou durante quase 40 minutos. O brilhantismo individual de Ángel Di María e Arthur Cabral desmontaram essa muralha. Na segunda parte, as várias substituições parecem ter quebrado o ritmo de jogo dos amadorenses. 

Árbitro

Hélder Malheiro entrou mal na partida após assinalar penálti num lance em que não existe falta. Felizmente, o VAR Luís Ferreira interveio e recomendou a anulação da decisão. Malheiro nem viu o monitor. Ao início da segunda parte, mostrou o primeiro cartão amarelo a Regis Ndo com um critério demasiado pesado, após rasteira Rafa. O atleta, já condicionado, veio a ser expulso por acumulação de amarelos após falta dura sobre João Neves. O Estrela pode queixar-se da primeira admoestação. 

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