O encontro inaugural dos quartos-de-final da Taça de Portugal, entre FC Porto e Santa Clara, foi, ao início da tarde desta quarta-feira, dado como suspenso ao fim de apenas 27 minutos, devido às consequências do mau tempo no relvado do Estádio de São Miguel.
Os clubes vão tentar alcançar um acordo que viabilize a conclusão do jogo... mas, e se não houver 'fumo branco'? O regulamento da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) dita que, "quando, por qualquer razão, não puder iniciar-se ou concluir-se um jogo, este inicia-se ou reinicia-se no mesmo local e à mesma hora do dia imediatamente a seguir".
"Nos jogos iniciados e interrompidos nos termos deste artigo, o tempo de jogo em falta completa-se com os mesmos jogadores que constavam da ficha técnica, independentemente de terem sido sancionados disciplinarmente em jogo ocorrido posteriormente, bem como, com o mesmo resultado e todas as incidências registadas que se verificavam no momento da interrupção", pode ler-se.
Quanto aos adeptos que se deslocaram ao recinto, diz o regulamento que "têm acesso ao estádio onde se completará o tempo de jogo, todos os portadores de bilhete, sendo as despesas a realizar consideradas encargos da organização, designadamente, o acréscimo de despesas que o Clube visitante haja de suportar até ao limite previsto".
A partida, recorde-se, encontrava-se empatada a 'zeros' aquando da suspensão. Vinícius Lopes, avançado dos insulares, ainda marcou, mas o lance foi invalidado pela equipa de arbitragem liderada por Gustavo Correia, devido a posição irregular.
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