Carlos Queiroz é um nome incontornável no panorama do futebol, sobretudo no que toca a seleções, uma vez que, depois de representar Portugal entre 2008 e 2010, já orientou outras como Irão, Colômbia, Egito e, mais recentemente, o Qatar, tendo acabado por abordar o monopólio atual do futebol, aquando de uma homenagem na celebração do 32.º aniversário da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física (FCDED) da Universidade de Coimbra.
As declarações acabaram por tomar eco no podcast Final Cut, da Sports Tailors, cujo excerto foi divulgado este domingo, embora o discurso na íntegra só esteja agendado para as 21h30 (horário de Portugal Continental) desta segunda-feira.
"Ainda hoje os dirigentes contratam um treinador para as altas responsabilidades e clubes e seleções enormes. São capazes de dar ao treinador, por exemplo, X milhões de salário. E depois? Então e a sua equipa técnica? São quatro ou cinco. Vem o fisioterapeuta, que ganha 5 mil euros", começou por dizer.
"Quer dizer, eu ponho um atleta que tem que estar todos os dias dentro de campo e que ganhe 12, 14, 16, 18, 20 ou 30 milhões de euros por ano nas mãos de um fisioterapeuta que ganha uns 3 mil euros... Estas ambiguidades são aquelas que ainda hoje nós continuamos a viver no futebol", completou de seguida o antigo selecionador nacional.
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