A AS Roma emitiu, ao início da tarde desta sexta-feira, um comunicado no qual confirma os relatos que, ao longo dos últimos dias, se vinham a multiplicar, na imprensa desportiva italiana, a propósito de um eventual caso de 'revenge porn'.
Tudo terá começado quando uma funcionária emprestou o telemóvel a um jogador da equipa de Primavera (sub-19), para que este pudesse fazer uma chamada para o empresário. No entanto, este acabou por descobrir um vídeo íntimo com outro colaborador, que partilhou com os companheiros de equipa.
Como resultado, o conjunto giallorosso explica que todos os envolvidos neste escândalo foram demitidos, em resposta às versões iniciais, que apontavam a mulher como a única 'vítima', dando a entender que teria existido discriminação.
"A dispensa foi consequência de uma circunstância que, além de ser contrária do Código de Ética, e te de afetado indiscriminadamente ambas as pessoas filmadas, objetivamente, determinou a impossibilidade de manter a relação laboral com o clube, também à luz dos deveres de ambos, que requeria coordenação direta de menores", pode ler-se.
"Os factos foram ardilosamente explorados para alegar uma discriminação sexual inexistente ou tratamento desigual, quando a resposta do clube afetou igualmente (no mesmo dia, na mesma altura) também o rapaz envolvido no mesmo", prossegue.
"Além disso, é, infelizmente, verdade que, do vídeo, emergiu a existência de uma negociação privada tendo em vista vias de trabalho preferenciais", completa, a propósito de um caso que remonta a novembro do passado ano de 2023.
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