André Villas-Boas colocou ponto final no 'suspense' e apresentou, esta quinta-feira, Andoni Zubizarreta como diretor desportivo do projeto que leva a votos, nas eleições para a presidência do FC Porto, que estão agendadas para o próximo dia 27 de abril.
O antigo treinador fez, ainda, saber que Jorge Costa será o diretor de futebol das equipas profissionais, caso venha a superar Jorge Nuno Pinto da Costa e Nuno Lobo: "Têm um legado singular e único, de vitórias sem igual. Tudo ganharam nas suas carreira, e estou seguro de que neste novo FC Porto, de dia 27 se levantará, ajudarão a tudo conquistarmos".
"Hoje, celebramos a chegada de duas pessoas a este projeto que souberam honrar e dignificar os clubes do coração, como poucos o conseguiram fazer. Hoje, nesta sede de campanha, respiramos cultura, vitória, esforço, transcendência, dedicação, suor e entrega à causa. São estes os valores que devem estar presentes naqueles que representaram e representam o FC Porto", afirmou.
"Este deve ser o pilar da organização de um clube de futebol de elite europeu, sempre respeitador do seu legado, mas que, agora, acorda de uma letargia sem precedentes, para se refundar na força que outrora tinha. Há factos bem ilustrativos, que nos deixam preocupados, e são um fator evidente de uma estrutura desfuncional, neste momento", prosseguiu.
"A falta de planeamento ao longo dos anos resultou na saída de inúmeros jogadores profissionais, a custo zero, a inúmeras transferências de jogadores, na equipa A e na equipa B, contraponto aos desejos dos treinadores. O uso permanente de determinados clubes, agentes e intermediários como interposto de negociação, significando que o FC Porto, em seis anos e meio de vendas de jogadores, com receitas no valor de 500 milhões de euros, tenha encaixado apenas 10% desse valor", completou.
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