Rúben Amorim desvalorizou, esta sexta-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao Sporting-Desportivo de Chaves, o facto de o 'inflamado' discurso de Frederico Varandas de projeção à final da Taça de Portugal, diante do FC Porto, ter sido tornado público.
"Não vou falar por Sérgio Conceição. Eu utilizaria isso ao máximo para motivar os meus jogadores. O que o presidente e os jogadores já responderam muito bem é que aquilo é uma conversa de balneário, num jantar privado, onde uma filha de um elemento de um órgão social gravou sem maldade", afirmou.
"Há coisas que não podemos controlar. Vão dizer que podíamos ter mais cuidado, mas somos todos uma família, juntámos toda a gente, e o presidente teve um discurso de balneário. Não foi numa entrevista, não teve maldade. Foi num momento privado. Todos usam isso no balneário, não vejo mais do que isso", acrescentou.
O técnico não escondeu, ainda assim, que já está de olhos postos no Clássico do Jamor: "Já não penso em mais nada. E retribuir aos adeptos, com uma boa exibição, para preparar da melhor maneira a Taça de Portugal. É o maior foco".
"Olhando para a época, se não ganharmos a final da Taça, vai ser menos especial. Vai ser um bom campeonato, em que o Sporting foi campeão. Se juntarmos a Taça, a equipa é relembrada de outra forma. Será, na mesma, relembrada pelos pontos e por ganhar todos os jogos em casa, mas, ganhando a Taça, tornará esta equipa mais especial", rematou.
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