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As notas do Portugal-Finlândia: Bruno goleador e o tal "espalha-brasas"

Vitória categórica diante dos finlandeses não escondeu problemas defensivos, mas também evidenciou o papel essencial de Bruno Fernandes e a imprevisibilidade de Francisco Conceição.

As notas do Portugal-Finlândia: Bruno goleador e o tal "espalha-brasas"
Notícias ao Minuto

07:13 - 05/06/24 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

A seleção nacional teve de colocar o pé no acelerador para vencer, na noite de terça-feira, a Finlândia (4-2) no primeiro de três jogos de preparação para o Euro'2024. A formação das quinas até parecia embalada para um triunfo tranquilo, mas viu um bis supersónico de Pukki fazer disparar os alarmes, com Bruno Fernandes a evitar um possível calafrio no Estádio José Alvalade. 

Ainda assim, Portugal acabou por passar num teste de baixo nível de dificuldade com vários pontos positivos, mas com uma debilidade comum aos dois jogos anteriores: sofrer dois golos. 

Rúben Dias começou por inaugurar o marcador bem cedo em Alvalade, com Diogo Jota a aumentar a vantagem ainda antes do intervalo, através de uma grande penalidade. No segundo tempo, e depois de diversas mexidas operada por Martínez, foi Bruno Fernandes o marcador de serviço e logo em dose dupla, assistindo em ambos os tentos por Francisco Conceição. 

Vamos aos protagonistas. 

A figura

Bruno Fernandes entrou apenas após o intervalo, mas provou ser essencial nesta seleção, não apenas pelos dois golos apontados, mas por tudo aquilo que consegue dar a esta equipa das quinas. A forma como foi desmarcando os colegas, especialmente aqueles que se encontravam nos flancos, demonstraram toda a inteligência e visão de jogo. 

O capitão do Manchester United, que também usou a braçadeira no momento em que entrou em campo, chegou aos 22 golos ao serviço da seleção nacional e igualou o registo de nomes como Simão e Nené.

A desilusão

Rafael Leão esteve alguns furos abaixo do nível esperado. Sempre que apareceu no espaço criou perigo, mas falhou quase sempre na hora mais decisiva ou no último passe. Claramente desinspirado. 

A surpresa

Francisco Conceição até nem começou o jogo de forma muito inspirada, mas aos poucos foi ganhando a confiança necessária para assinar uma exibição recheada de vários (bons) pormenores, faltando apenas o golo - que tanto procurou - para dar um outro colorido à sua exibição. Assistiu para os dois golos de Bruno Fernandes. Aí está o tal "espalha-brasas" que Roberto Martínez tanto queria ter nesta seleção. 

Os selecionadores

Roberto Martínez 

O selecionador nacional decidiu rodar o onze e promover várias alterações, mas a decisão mais importante terá sido a de dar a titularidade a Francisco Conceição, depois do tanto que deu que falar a chamada do jovem extremo do FC Porto ao Euro'2024. Recebeu uma boa resposta, mas também viu a seleção sofrer mais dois golos pelo terceiro jogo consecutivo. 

Markku Kanerva

A seleção finlandesa entrou sem grande fulgor na partida, mas na segunda parte causou um susto a Portugal, marcando dois golos de rajada por intermédio de Teemu Pukki. Talvez num outro contexto competitivo esta Finlândia fosse capaz de criar mais problemas a Portugal, pese embora os evidentes problemas defensivos que foi acusando ao longo de todo o jogo. 

O árbitro 

Christian-Petru Ciochirca aplicou um critério largo, mas sem permitir faltas demasiado duras. No lance do penálti confiou a 100% no VAR e nem quis ir ver as imagens. 

Leia Também: "Francisco Conceição? Dá para ver que foi treinado por Sérgio Conceição"

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