Mário Silva marcou presença na sexta edição do Fórum Internacional da Quarentena da Bola e no final do evento aceitou falar aos jornalistas. Convidado a comentar a recente desavença entre Sérgio Conceição e Vítor Bruno, o antigo jogador e treinador da formação do FC Porto explicou que "a vida e o futebol são feitos de ciclos" e que é "difícil fixar uma equipa técnica".
"Todos temos vida, todos temos diferentes condições de vida. O que eu peço aos meus adjuntos é que, enquanto trabalham comigo, sejam fiéis e deem o máximo. A partir do momento em que existem caminhos diferentes que possam surgir, a única coisa que nós, enquanto treinadores e seres humanos, pedimos é que haja sinceridade e honestidade", explicou Mário Silva.
De seguida, falou da sua experiência pessoal e recordou a altura em que também quis 'dar o salto' para se lançar como treinador principal. "Da minha parte, ao longo deste tempo, fui perdendo um ou outro elemento de equipa técnica, porque tiveram outros convites e tiveram de seguir diferentes caminhos de vida. Eu não posso prender ninguém a mim. Eu, por exemplo, comecei como adjunto no FC Porto, mas sempre tive como objetivo ser treinador principal, nunca escondi isso. Enquanto fui adjunto, que foi só uma época, dei tudo para que o meu treinador, na altura, conseguisse ser melhor", acrescentou.
Atualmente sem clube, o técnico, de 47 anos, assumiu o desejo de ter uma experiência no estrangeiro. "Gostava, no futuro, de abraçar desafios fora e poder, com o meu trabalho e com a sorte que também é preciso ter, abrir portas para outros colega", completou.
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