Ao cabo de três encontros oficiais, Álvaro Pacheco continua sem saber o que é vencer no comando técnico do Vasco da Gama, visto que, na madrugada de domingo para segunda-feira, não foi além de um empate a 'zeros', na receção ao Cruzeiro.
A contestação ao treinador português vai, assim, subindo cada vez mais de tom, ao ponto de, nos últimos dias, ter começado a ser cogitada a possibilidade de este ser demitido, abrindo caminho ao regresso de Ramon Díaz. Ainda assim, o próprio garante: "Todos os dias trabalho e morro pelos interesses do Vasco".
"Sei que, no futebol, as coisas não acontecem de um momento para o outro. Não tenho uma varinha mágica para chegar e colocar a equipa a jogar da forma que vai jogar", começou por afirmar, em declarações reproduzidas pelo portal brasileiro Globoesporte.
"Há uma expressão que diz que nós, os treinadores, temos de estar sempre com as malas prontas. Acredito muito no trabalho. Estou com muita vontade de estar aqui e levar o Vasco a outros patamares que, não tenho dúvidas, vamos chegar", prosseguiu.
"É importante perceber que há um processo. É importante que as pessoas acreditem. O futebol é assim. Eu tenho de estar preparado. Estou com vontade de trabalhar ao máximo, ajudar os jogadores a serem melhores e conquistar os três pontos", completou.
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