Está instalada a confusão em torno do orçamento do Benfica, depois de o movimento 'Servir o Benfica' ter vindo a público defender que o mesmo foi chumbado pelos sócios, e não aprovado, tal como foi anunciado pela direção liderada por Rui Costa.
Esta segunda-feira, em declarações prestadas à Rádio Renascença, João Ferreira Leite, elemento da iniciativa, pediu aos responsáveis da Luz que "esclareçam", de uma vez por todas, as contas feitas à votação, que, recorde-se, contou com 47,61% dos votos a favor, 43,2% contra e uma abstenção de 9,19%.
"Em momento algum o presidente da mesa da Assembleia Geral disse 'aprovado' ou 'chumbado'. Apenas anunciou os resultados. Não é preciso ser jurista, nem doutorado em matemática, para perceber que 47% não é uma maioria absoluta de coisa nenhuma", começou por afirmar.
"Portanto, perante os resultados, para nós é mais do que suficiente para concluir que não foi aprovado nos termos da lei e dos estatutos. Se o Benfica tem um entendimento diferente, ficamos a aguardar que nos esclareçam", prosseguiu.
"Em 2020, ainda no tempo de Luís Filipe Vieira, o orçamento não foi aprovado e a vida continuou. Gostávamos que fosse alterado, mas a verdade é que, estatutariamente, a direção não é obrigada a apresentar um novo. Ainda assim, na nossa opinião, devia fazê-lo", completou.
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