Adrien Silva não esquece o momento em que teve de ficar seis meses sem jogar por conta da documentação que chegou atrasa na transferência do Sporting para o Leicester em 2017. No podcast '1 para 1', emitido esta segunda-feira, o antigo internacional português admitiu mesmo que se tratou do pior momento da sua carreira.
"Acho que deve ter sido o ponto mais negativo da minha carreira. Acho que nunca contei publicamente. Eu estava na seleção, nessa altura, e pensava que já não ia acontecer. E recebo uma chamada para viajar [para Inglaterra] o mais rápido possível, porque faltava um dia. E eu tive de pedir autorização ao mister Fernando Santos. Eu tinha prometido ao mister que ia treinar no dia seguinte de manhã e foi o que aconteceu. Tive de viajar de noite sem dormir e treinei, tal como tinha prometido. Mas depois o pior veio a acontecer. Saber 10 dias que depois as coisas não tinham sido feitas da melhor forma. E então foi aí que começou a parte mais complicada", começou por contar, deixando mais detalhes.
"Eu achava que ia ser positivo, também para mim, mas acabou por ser realmente muito negativo. Não contava para ele. Fez tudo para tentar desestabilizar. É fácil apanhar um treinador que prefere outras qualidades. Mas depois quando toca outras coisas já acaba por ser um pouco mais desagradável e foram quatro meses foi muito difíceis de aguentar psicologicamente, porque eu queria continuar a jogar na seleção e tinha sempre isto na cabeça. Eu queria continuar, porque era o ano do Mundial da Rússia", rematou o médio português de 35 anos que na última época vestiu a camisola do Rio Ave.
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