O Atlético Mineiro sofreu, na madrugada de segunda para terça-feira, uma pesada derrota, na receção ao Palmeiras, por 0-4, numa partida em que jogou mais de uma hora reduzido a dez unidades, devido à expulsão de Hulk.
O antigo jogador do FC Porto viu dois cartões amarelos no espaço de escassos minutos, no encontro perante a equipa orientada pelo treinador português Abel Ferreira, tendo o árbitro, Rodrigo José Pereira Lima, explicado os motivos que levaram à drástica decisão, no relatório redigido já depois do apito final.
Tudo começou com uma disputa de bola com Zé Rafael e Murilo, que terminou com o internacional brasileiro no chão. O juiz marcou falta, mas não tomou qualquer decisão disciplinar, levando ao primeiro desabafo: "Apita logo, cara***".
Foi então que o cenário acabou por 'descambar': "Aos 31 minutos do primeiro tempo, expulsei do campo de jogo, com a aplicação do segundo cartão amarelo, o Sr. Givanildo Vieira Souza, número 7 da equipa do Atlético Mineiro".
"Após receber cartão amarelo por reclamação, o mesmo partiu na minha direção, de maneira acintosa, ficando face a face comigo e gritando de forma desrespeitosa as seguintes palavras 'Diz-me o porquê do cartão, diz-me o porquê'", pode ler-se.
"Após ter sido expulso, o mesmo empurrou o meu rosto com o dedo indicador de forma ofensiva e negou-se a sair do campeonato de jogo. Quando o jogador decidiu deixar o campo de jogo, proferiu a seguinte frase na direção do árbitro 'Filho da p***'", completa.
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