O conjunto setubalense, que garantiu em campo a subida do Campeonato de Portugal à Liga 3, viu CJ confirmar a decisão tomada em primeira instância pela Comissão de Licenciamento por alegadamente não ter sido apresentada declaração emitida pela Segurança Social.
No comunicado emitido, os sadinos garantem ter a sua situação contributiva regularizada e apresentaram documentação que o comprova, considerando a decisão "injusta e desproporcional".
"O Vitória Futebol Clube SAD apresentou a declaração comprovativa da regularização da sua situação contributiva, cumprindo todos os requisitos legais. No entanto, somos confrontados com uma decisão que, a nosso ver, se baseia em critérios extra-futebol e não na justiça desportiva", referem.
A SAD do Vitória de Setúbal considera que o veredicto tomado, que deverá levar o clube a competir na 2.ª Divisão distrital da Associação de Futebol de Setúbal, "um exemplo do retrocesso que o futebol português tem vindo a sofrer".
O beneficiado da decisão tomada deverá ser o União de Santarém, terceiro classificado da Série 2 da fase de subida, etapa em que foi adversário dos sadinos.
"Com decisões obscuras e que beneficiam sempre 'os mesmos' ou quem a eles está ligado/relacionado. É do conhecimento público, 'por coincidência', que um dos diretores da FPF foi Presidente da União de Santarém, assim como também, uma vez mais 'por coincidência', que o "dono" da SAD da União de Santarém detém ligações fortes a uma equipa de Lisboa. Estas coincidências levantam sérias dúvidas sobre a imparcialidade das decisões tomadas pela FPF", acusam.
A direção do Vitória de Setúbal, liderada desde dezembro de 2020 por Carlos Silva, vai agora solicitar ao presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube, David Leonardo, o agendamento urgente de uma reunião com os sócios de forma a debaterem o atual momento e as medidas a adotar no futuro.
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