A formação uruguaia fechou o Grupo C com o pleno de três vitórias, e os correspondentes nove pontos, contra seis dos panamianos, três dos norte-americanos e nenhum dos bolivianos, que somaram a 15.ª derrota consecutiva na competição, desde 2015.
No Arrowhead Stadium, casa dos campeões da NFL Kansas City Chiefs, o Uruguai, depois do 3-1 ao Panamá e do 5-0 à Bolívia, teve o jogo mais complicado no agrupamento, perante uns Estados Unidos, que, para não dependerem de outros, tinham de ganhar.
Nández quase inaugurou o marcador aos 32 minutos, valendo aos Estados Unidos um corte precioso de Tim Riam, e o ex-benfiquista Darwin Núñez falhou outra boa ocasião, aos 38, numa primeira parte marcada pelas lesões do uruguaio Maximiliano Araújo (saiu aos 27) e do norte-americano Balogun (41).
A segunda parte começou com um remate de McKennie, por cima, aos 47 minutos, mas foi o Uruguai que marcou, aos 66, por Mathías Olivera, que, no limite do fora de jogo, não perdoou, na recarga a um primeiro remate defendido por Matt Turner.
Na parte final, os Estados Unidos ainda tentaram dar a volta ao resultado, rumo a uma vitória obrigatória, face à vantagem do Panamá no outro jogo, mas as tentativas de Pulisic (74 minutos) e Wright (87) nem assustaram Sergio Rochet.
No Inter&Co Stadium, em Orlando, na Florida, o Panamá, que precisava de fazer melhor resultado do que os Estados Unidos, começou bem e adiantou-se aos 22 minutos, por José Fajardo, num 'tiro' de pé direito após toque de cabeça de Christian Martínez.
Os bolivianos responderam em duas ações de Terceros, no final da primeira parte, mas o início da segunda trouxe um Panamá apostado em chegar ao segundo golo, só que Martínez, aos 50 minutos, Fajardo, aos 63, e Lenis, aos 67, não concretizaram.
E, contra a corrente do jogo, foi a Bolívia a restabelecer a igualdade, por Bruno Miranda, que entrou aos 63 minutos e marcou aos 69, assistido por Ramiro Vaca. Ainda ameaçou o segundo, aos 78, após uma saída precipitada do guarda-redes Mosquera.
O Panamá foi, porém, mais eficaz e voltou à vantagem aos 79 minutos, também por um suplente, no caso Eduardo Guerrero, que entrou aos 74 e marcou de cabeça, na área, depois de um centro da esquerda de Eric Davis.
Este golo tranquilizou os panamianos, que ainda chegaram ao terceiro golo, nos descontos, aos 90+1, obra de mais um jogador vindo do banco: entrado aos 90, para o lugar de Jovani Welch, jogador do Académico de Viseu, César Yanis faturou aos 90+1.
O Uruguai e o Panamá ficam agora à espera do desfecho do Grupo D, que fecha hoje, para conhecerem os adversários nos quartos de final. A Colômbia já está apurada e o Brasil quase.
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