Na sequência das lágrimas de Cristiano Ronaldo que tanto deram que falar no Portugal-Eslovénia (0-0, 3-0 no desempate por penáltis), a culminar no apuramento para os 'quartos' do Euro'2024, houve quem idolatrasse a paixão do português pelo seu país, mas também houve quem 'condenasse' a obsessão do avançado do Al Nassr, como sendo prejudicial para os próprio, assim como para os colegas e espectadores.
Numa análise do diario AS, feita pelo jornalista Alfredo Relaño, ao duelo dos 'oitavos, Diogo Costa - que defendeu três grandes penalidades - foi prontamente apontado como o herói, ao contrário de CR7, que acabou por ser 'arrasado'.
"Vivemos o Portugal-Eslovénia com o coração na mão porque tornou-se angustiante ver Cristiano Ronaldo jogar, com aquela obsessão em ficar em primeiro plano a torna-rse tormento para ele e para os colegas e espectadores É verdade que Portugal dá tudo para marcar golos, mas aos 39 anos falta-lhe aquele pouquinho de velocidade de reação, arranque e potência no salto para aproveitar as oportunidades", começou por escrever.
"Ele teve a oportunidade mais clara de todas, já no prolongamento, numa grande penalidade que Oblak negou. Depois desabou e chorou inconsolavelmente, apesar de ter conseguido depois marcar o primeiro na lotaria dos penáltis. Nessa altura Diogo Costa já tinha parado o primeiro dos eslovenos, como iria parar o segundo e o terceiro. Diogo Costa foi o herói, mas os microfones foram para Cristiano", vincou de seguida.
"Cristiano Ronaldo chegou com a obsessão de marcar pela sexta vez num Europeu. Acham que vai querer falar muito só daquele golo de penálti? Não. Vai atrás de mais e tem nova oportunidade agora, contra França, em que se cruzará com Kylian Mbappé, ele que está a ver o Europeu escapar entre os dedos", completou.
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