Carlos Nicolía concedeu uma longa entrevista ao podcast 'Final Cut', da Sports Tailors, cum um excerto a ser divulgado esta segunda-feira, a recordar o dramático momento da chegada ao hóquei em patins do Benfica, onde estava desde 2014 até à última temporada, uma vez que o seu adeus foi confirmado recentemente, ao fim de dez épocas ininterruptas.
"Vim para o Benfica com um filho e duas malas. O meu filho tinha dois anos e meio quando vim para um clube que nunca pensei ter a dimensão que tinha. Sabia que o Benfica era enorme, mas não no sentido familiar, é um clube muito simples. O Tiago Pinto é o meu ídolo, porque eu vi que se pode fazer a diferença, mesmo como dirigente e como pessoa, sem aparecer", começou por dizer.
"Sei que o final da carreira está cada vez mais próximo, pela idade e pelos anos que tenho no hóquei em patins. Só que o rendimento desportivo é a questão principal, porque eu digo que o próximo ano é o último e sinto-me cada vez melhor", vincou de seguida.
"Digo muitas vezes que me sinto fisicamente melhor com 38 anos do que me sentia com 20. Eu sou jogador, não sou ator ou político", rematou o atleta argentino de 38 anos.
Leia Também: Luís Godinho 'arrasado' com a morte da mãe: "Nunca me preparei..."