As lágrimas de Cristiano Ronaldo e Lionel Messi ao serviço de Portugal e Argentina, respetivamente, surgiram em contextos amplamente distintos, mas mereceram uma 'equiparação' por parte da FIFA, esta terça-feira, em torno da "paixão" mostrada pelos astros mundiais pelo futebol e pelas suas seleções.
Com destaque na frase "os génios também choram", o organismo que rege o futebol a nível mundial enalteceu a forma como o português e o argentino expressaram o seu amor em campo, valendo a pena relembrar que, no caso de CR7, tal aconteceu na sequência de uma grande penalidade falhada frente à Eslováquia (105'), num jogo que até acabaria por ditar a passagem aos 'quartos' do Euro'2024, no desempate por penáltis (3-0) após um nulo no marcador. Já o vencedor da Copa América, no passado domingo, saiu lesionado na final diante da Colômbia (1-0 após prolongamento), aos 64 minutos, não escondendo a frustração pela forma como se terá despedido da competição, apesar da festa de campeão.
"Só o tempo dirá: será que eles ainda disputarão o Mundial'2026? O quão perto nós estamos do fim de duas das histórias mais bonitas do futebol? Esta é uma resposta que nem os próprios Messi e Cristiano devem ter e isso explica tanta emoção. O choro deles não é um sinal de fraqueza; é um lembrete da humanidade dos gigantes", pode ler-se na nota da FIFA.
"Messi chorou por um amor antigo que se renova a cada dia, uma paixão que ele partilha com um génio português – o seu grande 'rival" geracional'", atirou ainda o organismo mundial.
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