O mercado de transferências deste verão já entrou na reta final, mas, no Benfica, ainda existem muitas dúvidas por dissipar, nomeadamente, na frente de ataque. Com Vangelis Pavlidis de pedra e cal no onze titular de Roger Schmidt, Marcos Leonardo e Arthur Cabral têm perdido protagonismo e um deles pode deixar a Luz até setembro.
De resto, não faltam interessados nos dois jogadores brasileiros que motivaram, num passado recente, investimentos avultados por parte da direção encarnada liderada por Rui Costa.
O jovem ponta de lança, contratado ao Santos por 18 milhões de euros, no passado mês de janeiro, até foi utilizado nos primeiros dois jogos da nova época, sempre como suplente, mas, frente ao Estrela da Amadora, não saiu do banco de suplentes, numa altura em que tem sido noticia o interesse mais concreto do Al Hilal, de Jorge Jesus, que está no mercado em busca de um avançado após a saída, já consumada, de Michael para o Flamengo.
Por seu turno, o compatriota Arthur Cabral somou, na noite de sábado, os primeiros quatro (!) minutos da temporada e também tem o futuro incerto, um ano depois de ter chegado à Luz a troco de 20 milhões de euros, oriundo da Fiorentina. O avançado brasileiro de 26 anos marcou 11 golos na época de estreia de águia ao peito, mas está longe de ser um jogador consensual por entre os adeptos encarnados.
A Arábia Saudita já foi colocada como uma das possibilidades para Cabral, mas nos últimos dias a imprensa brasileira deu conta do interesse do Corinthians, que está prestes a perder o jovem Wesley para o Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, Otávio e Luís Castro.
Nesta equação vale, ainda, a pena lembrar que Casper Tengstedt, outro ponta de lança, seguiu para os italianos do Hellas Verona, a título de empréstimo, mas nem assim Roger Schmidt parece saber se terá dois ou três jogadores para a posição de ponta de lança, nesta época 2024/25.
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