O fim da carreira internacional de Cristiano Ronaldo voltou a ser tema, esta segunda-feira, durante a conferência de imprensa na seleção nacional, levando o capitão da equipa das quinas a garantir que "quando chegar esse momento sairá pelo próprio pé", de preferência "pela porta grande", acabando até por recordar o exemplo de Pepe.
"Suplente? Isso é o que vocês pensam. Sempre terei, até ao final da minha carreira, o pensamento de que serei titular. Respeitarei sempre as decisões, não só do selecionador, mas como dos clubes em que joguei. Uma ou outra vez (risos). Também se portaram mal comigo. Agora falando a sério, há uma ética profissional e respeito sempre. Quando foge da ética profissional, sim, poderá haver controvérsias. Isso é outra conversa", começou por dizer.
"Aquilo que eu sinto, também pelas palavras do mister, é que continuo a ser uma mais-valia para a seleção. Quando eu sentir que não sou mais-valia, serei o primeiro a ir embora. É a vida. Vou de consciência tranquila, como sempre. Sei o que sou, o que posso fazer, o que faço e o que vou continuar a fazer. Para mim, o mais importante no futebol é encarar cada ciclo. Sinto-me feliz. Quando chegar esse momento, mais tarde ou mais cedo, não sei, serei o primeiro a dar esse passo", vincou de seguida.
"É escusado as pessoas falarem ou opinarem. Não vale a pena. É uma decisão própria, das pessoas que mandam também. Será uma decisão natural. Temos o exemplo do Pepe, que fez uma grande carreira na seleção e saiu pela porta grande. Todos os jogadores têm de pensar que sairão sempre pela porta grande. É a minha maneira de ver, não com tristeza. Pelo contrário, com alegria", rematou sobre o assunto.
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