A Premier League validou, esta quarta-feira, a polémica operação levada a cabo pelo Chelsea, que lhe permitiu cumprir com os regulamentos do fair-play financeiro, e, assim, evitar uma eventual dedução de pontos, à imagem do que aconteceu com o Everton.
De acordo com informações adiantadas pela estação televisiva norte-americana ESPN, em causa, está a venda de dois hotéis a uma empresa com a qual a direção liderada por Todd Boehly mantém ligações, que lhe valeu um encaixe financeiro na ordem dos 76,5 milhões de libras (90,7 milhões de euros).
Este negócio consta no Relatório e Contas relativo ao período financeiro de 2022/23, no qual o histórico emblema londrino apresentou um prejuízo de 89,9 milhões de libras (106,6 milhões de euros), e impediu um 'descalabro'.
Uma operação que, no entanto, continua a ser alvo de escrutínio, por parte da UEFA, que, ao contrário da Premier League, não tolera transações deste género, com o propósito claro de 'salvar' as contas financeiras.
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