O Boca Juniors carimbou, na madrugada de sábado para domingo, o apuramento para os quartos de final da Taça da Argentina, graças ao dramático triunfo alcançado na receção ao Talleres, no desempate por grandes penalidades.
Uma partida que ficou marcada por um erro gritante por parte da equipa de arbitragem liderada por Andrés Merlos, que validou um golo dos homens da casa, logo aos 16 minutos, por parte de Andrés Merlos, pese embora as imagens comprovem, claramente, que a bola ultrapassou totalmente a linha final, instantes antes.
Após o apito final, na Bombonera, o presidente do conjunto visitante, Andrés Fassi, perdeu as estribeiras, foi ao balneário do juiz e confrontou-o, ao ponto de lhe ter mostrado uma arma de fogo, de acordo com a estação televisiva albiceleste TyC Sports.
Face a esta ameaça, as forças policiais tiveram mesmo de intervir, para serenar os ânimos. Já em declarações prestadas aos jornalistas, o dirigente (que terá motivado uma queixa formal junto das autoridades) apresentou a sua versão.
"Terminado o jogo, desci da tribuna para dirigir-me ao balneário, e passei pelo árbitro. Perguntei-lhe por que é que continua a prejudicar o Talleres, qual era o sentido, por que o fazia, já que não é a primeira vez. Podes culpá-lo pelo golo e pelo prejuízo desta dimensão", começou por afirmar.
"Ele começa a gritar comigo e diz-me 'Se queres falar, vamos, convido-te para que venhas'. Começa a colocar-se de forma muito prepotente, e digo-lhe 'Com todo o gosto. É claro que vim falar, para te perguntar por que continuar a prejudicar o Talleres'", prosseguiu.
"Ele queria agredir-me, os auxiliares e o quarto árbitro é que o seguraram. A certa altura, comigo fora do balneário, penso que os auxiliares o terão soltado, por isso, veio atrás de mim e bateu-me, assim como ao vice-presidente, Hugo Gatti. É inexplicável", completou.
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