Cristiano Ronaldo chegou ao Manchester United em 2003, vindo Sporting, quase como um desconhecido para grande parte dos adeptos dos red devils. No momento de ser apresentado, ao seu lado estava Kléberson, que havia sido campeão do mundo pelo Brasil, mas que acabaria por nunca se conseguir impor em Old Trafford. Mais de 20 anos depois, o antigo médio brasileiro recorda a "única vez" em que levou a melhor sobre CR7 e em que o craque português não foi protagonista, explicando, posteriormente, o papel de Alex Ferguson na elevação de Cristiano Ronaldo.   

“O Cristiano Ronaldo não era o jogador perfeito antes de chegar no United. Sempre digo a toda a gente. Quem fez o Cristiano Ronaldo virar o que ele é hoje foi o Sir Alex Ferguson. O Cristiano Ronaldo fazia aquelas coisas com a bola, mas não dava em nada", começou por dizer Kléberson, no podcast Charla Podcast, prosseguindo. 

"O trabalho do Ferguson era muito especial. Ele não era uma pessoa para dar o treino, ele tinha os adjuntos que davam o treino e ele fazia as abordagens individuais. Ele tinha tempo para poder observar os atletas, ver o que precisavam de melhorar. Ele trabalhou muito isso com o Cristiano Ronaldo, foi dando esses ajustes. Fora a vontade de se tornar num dos melhores jogadores do mundo que o Cristiano Ronaldo sempre teve. As duas coisas casaram e isso formou o fenómeno que ele é hoje", explicou. 

"O Cristiano Ronaldo, se repararem bem, ele é mais mecânico, não é natural como o Neymar, Messi ou Ronaldinho. Ele tinha uma técnica próxima desses jogadores, mas usou muito a força e a potência que tinha, tanto física, quanto mental. Isso ajudou-o a tornar-se no atleta que ele é hoje. Todas as ações que o Cristiano Ronaldo faz dentro de campo, é tudo bem estudado e trabalhado. Não é igual ao Messi. Nisso, ele esteve muito bem", rematou o antigo jogador que se reformou em 2016. 

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