Segundo Ruben Baraja, o avançado de 27 anos tem treinado à parte do grupo principal e, depois dos dois jogos, será reintegrado, porque todos merecem "uma segunda oportunidade", reservando para si a decisão de o colocar, ou não, a jogar.
O técnico, de resto, não associou sequer esta ausência ao processo judicial em curso, depois de o avançado ter sido preso há menos de duas semanas, mas antes a quebra disciplinar e à falta de cumprimento de horários.
O jogador falhará, então, as partidas em casa do Atlético de Madrid, no domingo, e em casa com o Girona, na semana seguinte.
O avançado de 27 anos, emprestado pelo Sevilha ao Valência, foi detido em 02 de setembro por suposto crime de agressão sexual cometido contra uma jovem de 21 anos, tendo saído em liberdade dois dias depois, após ter sido ouvido no tribunal para primeiro interrogatório judicial.
O Valência, entretanto, já o tinha colocado sob a alçada disciplinar do clube, na segunda-feira, por danos reputacionais e por afetar o desempenho profissional do próprio e dos restantes.
Além de atuar de acordo com o "regime sancionatório aplicável ao campo do futebol profissional", o Valência reiterou a sua "firme condenação de todos os tipos de violência em qualquer uma das suas manifestações".
Ainda assim, o clube "respeita ao mesmo tempo a presunção de inocência promulgada pelo sistema jurídico" espanhol, pelo que entende que "cabe apenas à justiça definir os tempos e as ações quanto aos supostos fatos pelos quais Rafa Mir está a ser investigado".
Horas antes, o futebolista de 27 anos reiterou a sua inocência, garantindo que se trataram de relações sexuais consentidas e considerando que, com o avançar das investigações, tem sido mostrado "o quão infundada é a denúncia" da jovem de 21 anos.