É já esta segunda-feira que arranca o tão aguardado julgamento ao Manchester City, clube que é acusado pela Premier League de ter cometido 115 violações dos regulamentos do fair-play financeiro, no período compreendido entre 2009 e 2018.
Os campeões ingleses são suspeitos de não terem providenciado informação financeira precisa, nomeadamente, ao nível das remunerações, existindo, inclusive, a suspeita de que terá assinado um contrato 'secreto' com um treinador em específico, para que recebesse muito mais do que alegava.
Durante o referido período, a equipa agora orientada por Pep Guardiola conquistou o título nacional por três ocasiões, mas persistem dúvidas, inclusive, de que tenha conseguido cumprir com os regulamentos do fair-play da UEFA.
Os citizens rejeitam, de forma perentória, todas as acusações de que estão a ser alvo. No entanto, caso venham a ser considerados culpados, podem ser punidos com multas, deduções de pontos ou, no caso mais extremo, o afastamento do principal escalão do futebol inglês.
O julgamento irá durar dez semanas, com a intervenção de responsáveis, quer do Manchester City, quer da Premier League. No entanto, a expetativa é de que uma decisão final só venha a ser conhecida já depois de março de 2025.
Ainda assim, esta 'novela' (que, recorde-se, foi espoletada por documentos trazidos a público pelo português Rui Pinto, no caso 'Football Leaks') poderá não ficar por aqui, visto que o clube terá o direito a recorrer de qualquer decisão que venha a ser tomada.
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