Van der Poel escapou ao último companheiro que tinha, o belga Florian Vermeersch, a 13 quilómetros da meta, no que foi o último de quatro ataques que demonstraram que não tinha competição -- Vermeersch acabou em segundo, com outro belga, Quinten Hermans, no terceiro posto.
Campeão do Mundo de estrada em 2023, e terceiro há uma semana nesses Mundiais, Van Der Poel junta este título a seis no ciclocrosse, além de ter também um título europeu no BTT.
"Era um dos meus grandes objetivos. Diverti-me muito nesta outra vertente, e estou muito feliz de acabar assim a temporada", declarou.
No pelotão feminino, foi outra 'lenda' do ciclismo dos Países Baixos, Marianne Vos, a impor-se e escrever nova linha no palmarés, com o 14.º título mundial da carreira -- tem títulos na estrada, na pista, no ciclocrosse e, agora, no gravel.
A bicampeã olímpica, em Pequim2008 e Londres2012, impôs-se no sábado à belga Lotte Kopecky, segunda, com a compatriota Lorena Wiebes no terceiro posto.
O gravel, uma vertente que combina estradas de asfalto e troços de terra batida, combinando elementos da estrada com outros próximos do ciclocrosse e BTT, tem crescido de popularidade, de tal forma que atrai até pilotos de outras 'velocidades' -- o piloto de Fórmula 1 finlandês Valtteri Bottas (Sauber) alinhou na corrida para veteranos, por exemplo.