O Benfica teve de ir ao 'banco' para carimbar o passaporte para a final four da Taça da Liga. Os encarnados estiveram 45 minutos sem marcar, mas venceram, na quarta-feira, na receção ao Santa Clara, por 3-0, graças ao bis de Pavlidis e um golo de Di María, que tinham começado esta partida no banco de suplentes.
Depois de uma primeira parte insípida, o Benfica teve de se socorrer dos 'pesos pesados' para se juntar ao Sporting na próxima fase da competição. Os adeptos encarnados esperaram, e alguns deles até acabaram por ir aos desespero, mas a espera acabou por valer a pena dado o grande golo que deu início à vitória.
Di María entrou a todo o gás para a segunda parte e abriu caminho para o triunfo com um golaço que levantou o estádio, antes de Pavlidis regressar aos golos com a camisola encarnada e logo com um bis, o primeiro em jogos oficiais pelo clube da Luz.
Num curto espaço de dez minutos, houve tempo para os adeptos assistirem a um autêntico momento 'di magia' e ao regresso aos golos de Pavlidis, que não marcava desde setembro. passado. Segue-se em janeiro de 2025 o vencedor do duelo minhoto entre o Sporting de Braga e Vitória SC, que jogam na quinta-feira, às 18h45, no Estádio Municipal de Braga.
Mas vamos às notas desta partida:
Figura
Seja bem-vindo de regresso aos golos, Pavlidis! O grego não marcava pelos encarnados desde setembro e já se notava alguma desconfiança na hora de visar a baliza nos últimos jogos. Neste encontro, foi capaz de dar à equipa aquilo que Arthur Cabral não deu durante a primeira parte e terminou o jogo com um bis e uma assistência.
Surpresa
Gabriel Batista encheu a baliza do Santa Clara. Se a equipa açoriana foi para o intervalo sem golos sofridos, muito deve ao seu guarda-redes. Além das belas defesas na primeira parte, o brasileiro demonstrou não estar nada nervoso ante um adversário de categoria superior.
Desilusão
O suíço Amdouni tem-se revelado uma opção muito positiva a partir do banco de suplentes, mas a titularidade não traz consigo exibições positiva. Tal como no jogo diante do Pevidém, onde cumpriu a primeira titularidade de águia ao peito, o helvético foi um dos elementos mais desligados. Acabou por sair ao intervalo.
Treinadores
Bruno Lage
Foi um Benfica sem chama e que pouco deslumbrou na primeira parte. É certo que o Santa Clara fechou bem os caminhos para a sua baliza na etapa inicial, mas faltou alguma eficácia e sagacidade nos primeiros 45 minutos. O técnico procurou corrigir essas falhas ao intervalo e viu a sua aposta revelar-se certeira quando Di María abriu caminho à vitória com um golaço de todo o tamanho.
Vasco Matos
Esperava-se mais do Santa Clara. A equipa tem realizado uma temporada acima da média neste regresso à I Liga, mas continua sem conseguir mostrar mais argumento nos jogos com os denominados três grandes. É certo que não eram favoritos à vitória, sobretudo por conta das muitas mexidas no onze inicial, mas o trabalho realizado pelos açorianos até agora prometia mais.
Arbitragem
Nada a apontar ao trabalho da equipa de arbitragem liderada por Hélder Malheiro.
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