Paulo Sousa concedeu uma extensa entrevista à edição deste sábado do jornal italiano Corriere dello Sport, onde aproveitou para colocar os 'pontos nos is' a propósito da conturbada maneira como deixou a Salernitana, em outubro de 2023.
O treinador português foi 'apanhado' a reunir-se com o presidente do Napoli, Aurelio de Laurentiis, escassos meses após assumir o comando técnico do conjunto granata, o que chegou a valer-lhe o rótulo de "traidor". Ainda assim, insiste, não cometeu qualquer tipo de violação contratual.
"Foi o clube onde melhor me senti. A equipa técnica, as pessoas, a amizade com Rampulla, restabelecida após vários anos, a nossa família, a costa... Juntamente com o Manchester City, tivemos os melhores ciclos, na Europa, e marcámos em todos os estádios", começou por afirmar.
"O contrato previa a manutenção no escalão e uma via de saída para ambas as partes, que me deixava livre para falar com quem quisesse. Naquela ocasião, surgiu o Napoli, um grande clube, com o título e a ambição", prosseguiu.
"Foi apenas para os conhecer, não houve qualquer acordo. A Salernitana só falou comigo um dia antes do prazo", completou.
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