Análise: Uma vitória justa do Benfica. A primeira parte foi dividida, equilibrada. O Benfica marca primeiro, tem um lance para fazer o 2-0. Reagimos bem, fazemos o empate. No início parece-me que entrámos não muito mal, temos o lance do Galeno com um remate perigoso. Pareceu-me uma primeira parte equilibrada. Na segunda, tentámos corrigir um ou outro posicionamento com bola, na saída com o Diogo [Costa]. A partir do momento em que sofremos o segundo, o Benfica esteve sempre mais fresco, rápido sobre a bola, intenso. O 2-1 e o 3-1 condicionam o resto do jogo, o autogolo com alguma infelicidade... Depois, fomos pelo lado mais emocional, a equipa desorganizou-se. Temos de repensar muita coisa. Hoje ,acabámos por não ser FC Porto.
'Derrocada' defensiva: Foi culpa minha. A culpa não é de mais ninguém, eu sou o máximo responsável. As decisões foram minhas, eu é que as tomei. O Pepê esteve com grande dificuldade, foi por isso que não iniciou o jogo, e redefinimos a estratégia que estava montada quando perspetivámos os dois últimos jogos, mas isso não serve de desculpa. A equipa esteve muito amorfa. Desprotegemos em demasia, Benfica entrou facilmente sempre com o Di María e não fomos competentes do ponto de vista da organização e intensidade.
Sequelas anímicas: É sempre duro, vamos andar em agonia um dia, dois dias, tentar atacar já o próximo treino e aquilo que não fizemos bem aqui hoje. Estamos na 11.ª jornada e falta muito campeonato. Não estava tudo perfeito até agora, e hoje também não está tudo mal. Temos de deixar uma marca diferente.