Jorge Silva concedeu uma entrevista à Rádio Renascença, na qual não escondeu a satisfação para com o facto de o filho, Fábio Silva, poder estrear-se, já esta segunda-feira, ao serviço da principal seleção portuguesa, perante a Croácia, em Split.

Na opinião do antigo defesa-central (que passou quase toda a carreira ao serviço do Boavista), esta oportunidade só peca por tardia, e, em grande parte, fruto da precoce saída do avançado, no verão de 2020, rumo ao Wolverhampton, num negócio que rendeu cerca de 40 milhões de euros ao FC Porto.

"Não tenho dúvidas de que chegaria antes, se o processo que foi o que todos nós perspetivámos, na altura, fosse de maior estabilidade e continuidade, no FC Porto. Na altura, o FC Porto teve essa proposta, houve essa necessidade de venda", começou por afirmar.

"Nós, família e agente, sabíamos que o melhor para o Fábio era a continuidade, mas não foi possível, não vale a pena estar a recalcar de novo tudo isso", prosseguiu o progenitor do jogador de 22 anos, que, atualmente, representa o Las Palmas, por empréstimo dos Wolves.

"O que, hoje, aos 22 anos, estando num campeonato que foi sempre o desejo dele... Para mim, também defende melhor as caraterísticas dele. Consegue, por mérito do trabalho e da resiliência dele, ter esta oportunidade. Está muito grato por isso", completou.

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