"O presente da arbitragem em Portugal é sólido e o futuro é promissor. A dedicação, integridade e paixão das nossas árbitras e árbitros são a chave para o sucesso contínuo", afirmou o dirigente durante a cerimónia de entrega de insígnias FIFA na Cidade do Futebol, em Oeiras.
Portugal vai ter 55 vagas para árbitros internacionais em 2025, o que constitui um novo recorde de insígnias da FIFA, depois do máximo de 39 que havia sido alcançado em 2024. As 55 vagas foram preenchidas por 49 árbitros, uma vez que alguns deles fazem a dupla função de campo e vídeoarbitragem.
"Atualmente, considerando o ranking FIFA em número de vagas para árbitros e árbitras internacionais nas diferentes vertentes [futebol, futebol de praia e futsal], somos o terceiro país do mundo e o segundo da Europa. Sentimos um orgulho enorme pelos homens e mulheres, árbitros e árbitras, que dão corpo a esta conquista", sublinhou Fontelas Gomes.
Também José Couceiro, vice-presidente da FPF, salientou o "orgulho" da entidade no desenvolvimento da arbitragem portuguesa, vincando que a independência é "decisiva" para o desenvolvimento do setor.
"Hoje é um dia para dar os parabéns a quem recebe as insígnias. Aos 49 que irão receber estas insígnias, mas também para refletir sobre todo este percurso. Se fizermos a relação entre a evolução do número de árbitros e a dimensão do país, é fantástico", realçou Couceiro.
Segundo o responsável, a arbitragem é um "elemento decisivo para a qualidade do jogo" e, vincou, que "só com a qualidade de quem dirige o jogo é possível aumentar a qualidade do jogo".
Couceiro assinalou que, apesar da dimensão do país à escala global, a arbitragem portuguesa está no topo do mundo, mas frisou que, mais difícil do que alcançar esta fasquia, é mantê-la.
"Conseguimos ser competitivos porque temos pessoas de qualidade. É na qualidade das pessoas que temos de apostar, e na qualidade dos árbitros. É um orgulho muito grande atingir este patamar", rematou.