Cristiano Ronaldo é o grande ausente da partida desta segunda-feira entre Esteghal e Al Nassr, relativa à 1.ª mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões asiática. O craque português ficou fora da convocatória e depressa se levantaram vários cenários, um deles relativos ao facto de a presença no Irão poder significar... uma condenação.
O caso remonta a setembro de 2023, quando Cristiano Ronaldo conheceu Fatemeh Hamami Nasrabadi, uma artista iraniana que tem 85% do corpo paralisado. A pintora ofereceu um quadro ao craque português que quis agradecer o gesto com um abraço e um beijo na face, algo que no Irão é proibido entre pessoas que não se encontrem casadas.
Ora, por isso mesmo, Cristiano Ronaldo incorre num crime de adultério e que pode ser sancionado naquele país com uma pena de até... 100 chicotadas.
No entanto, fonte do Al Nassr garantiu, no domingo, ao jornal Asharq Al-Awsat que a decisão de deixar Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita foi meramente desportiva. O treinador Stefano Pioli e a equipa médica entenderam que CR7 devia descansar por conta da fadiga física já acumulada nesta temporada.
Embaixada fez desmentido em 2023
Esta ideia, no entanto, cai por terra tendo em conta o comunicado feito pela Embaixada do Irão em Espanha, em setembro de 2023, que desmentiu qualquer problema legal com Cristiano Ronaldo, tal como recorda o jornal Público no fact-checking Prova dos Factos.
Desmentimos rotundamente la emisión de cualquier fallo judicial contra cualquier deportista internacional en Irán. Es motivo de preocupación que la publicación de noticias tan infundadas pueda eclipsar los crímenes de lesa humanidad y los crímenes de guerra contra la oprimida… pic.twitter.com/51xw40L7Gp
— Embajada de Irán en España (@IraninSpain) October 13, 2023
[Notícia atualizada dia 4 de março às 15h48]
Leia Também: Pioli afasta Cristiano Ronaldo do próximo jogo do Al Nassr