Já passaram mais de quatro anos desde a mediática morte de Diego Armando Maradona, no dia 25 de novembro de 2020, mas ainda há pormenores desconhecidos em torno dos contornos que conduziram à "insuficiência cardíaca crónica exacerbada", pelo que há um julgamento a acontecer já a partir desta terça-feira.
A justiça argentina irá julgar sete profissionais de saúde, acusados de negligência médica, mais concretamente por "homicídio simples com eventual intenção", num tribunal em San Isidro (Buenos Aires), uma vez que o astro argentino não terá recebido os cuidados que necessitava numa altura em que corria já risco de vida.
De acordo com o jornal Olé, entre os elementos acusados da equipa médica estão Leopoldo Luque (neurocirurgião), Agustina Cosachov (psiquiatra), Carlos Díaz (psicólogo), Nancy Forlini (coordenadora médica do seguro de saúde), Mariano Perroni (chefe de enfermagem), Pedro Pablo Di Spagna (médico clínico) e Ricardo Almirón (enfermeiro). Já Dahiana Madrid não estará presente e será julgada apenas no próximo mês de julho.
Os médicos não teriam a intenção de matar Diego Armando Maradona, porém são acusados de estarem cientes de que a sua inação poderia levar ao trágico desfecho, algo que implica agora um julgamento, onde estarão presentes mais de 120 testemunhas, incluindo os filhos Diego, Matías Morla e Claudia Villafañe.
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