Um dia antes do arranque do julgamento pela morte de Diego Armando Maradona, um dos filhos da antiga lenda do futebol argentino, Diego Maradona Jr., voltou a culpar os médicos pela tragédia que abalou a sua família no dia 25 de novembro de 2020.
"Se os médicos tivessem feito as coisas direito, certamente que não seria eu a estar aqui, nesta cadeira. Era ele porque estaria vivo (...) O meu pai foi assassinado", começou por lamentar um dos filhos do ex-avançado, considerado um dos melhores de toda a história do futebol mundial, no programa 'Y Ahora Sonsoles'.
“Eles deram-lhe alguns remédios e sabiam que ele iria morrer. Estou em crer que muitas coisas estranhas aconteceram desde que ele partiu. Percebemos, por exemplo, que muito dinheiro dele foi roubado, dado que não encontrámos nada em cassa", revelou de seguida, em declarações citadas no jornal La Vanguardia.
Recorde-se que a justiça argentina irá julgar sete profissionais de saúde, acusados de negligência médica, mais concretamente por "homicídio simples com eventual intenção", num tribunal em San Isidro (Buenos Aires), uma vez que o astro argentino não terá recebido os cuidados que necessitava numa altura em que corria já risco de vida.
De acordo com o jornal Olé, entre os elementos acusados da equipa médica estão Leopoldo Luque (neurocirurgião), Agustina Cosachov (psiquiatra), Carlos Díaz (psicólogo), Nancy Forlini (coordenadora médica do seguro de saúde), Mariano Perroni (chefe de enfermagem), Pedro Pablo Di Spagna (médico clínico) e Ricardo Almirón (enfermeiro). Já Dahiana Madrid não estará presente e será julgada apenas no próximo mês de julho.
Os médicos não teriam a intenção de matar Diego Armando Maradona, porém são acusados de estarem cientes de que a sua inação poderia levar ao trágico desfecho, algo que implica agora um julgamento, onde estarão presentes mais de 120 testemunhas, incluindo os filhos Diego, Matías Morla e Claudia Villafañe.
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