A atravessar um dos melhores momentos da carreira, Antony concedeu uma entrevista à DAZN belga, divulgada esta sexta-feira, em que foi confrontado com a "pressão" sentida no Manchester United, antes de ser emprestado ao Real Betis, acabando mesmo por relembrar que só a sentiu quando defrontou "traficantes" na favela
"Quando me perguntam sobre pressão, eu pergunto 'qual pressão?'. Isso era quando eu estava na favela e não tinha chuteiras para jogar. Pressão só a que senti com os traficantes com que joguei na favela. Aquilo é que era uma pressão real", começou por dizer, em declarações citadas no The Sun.
"Cheguei a ir para a escola de manhã sem comer. Agora olho para trás e recordo esses momentos em que passei por momentos difíceis. Sinto-me a representar todos aqueles que ficaram na favela”, vincou de seguida o avançado brasileiro, de 25 anos.
Recorde-se que Antony passou por São Paulo e Ajax antes de chegar ao Manchester United, onde perdeu espaço com a chegada de Ruben Amorim, acabando por ser cedido temporiamente ao Real Betis, já com o registo de quatro golos (um frente ao Vitória SC na Liga Conferência) e cinco assistências em 11 jogos.
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