Éder, jogador português do Lille, foi um dos atletas em destaque na final do Europeu de futebol que decorreu em França. Porém, o regresso à Liga francesa não foi o desejado.
Com um início de temporada complicado, com o clube a somar apenas três vitórias em 13 partidas, o avançado tem sido um dos alvos da ira dos adeptos.
Em declarações ao L’Équipa, considera o internacional português que os assobios não são bem recebidos, garantindo, na mesma frase, que dá sempre o seu melhor.
Considerando que esta é uma luta que tem de travar diariamente, Éder explica que por vezes é difícil não se ir abaixo, mas refere que em Lille há muitas pessoas que acreditam no seu trabalho e que isso é um incentivo.
“Tenho dificuldade em compreender isso [assobios]. Mas faço o meu trabalho e abstraio-me. Apesar disso, acaba por pesar um pouco. É difícil. Tenho contrato com o clube [até 2020] e quero ajudar a equipa a sair desta situação”, começou por referir.
“Cada um tem o direito de pensar e fazer o que quer, mas tenho de dizer que é um pouco maldoso. As pessoas poderiam ver as coisas de forma diferente”, atira o atleta de 28 anos.
“Europeu? É passado. Procuram desestabilizar-me. É uma boa guerra, mas de tempos a tempos é duro”, explica, dizendo, mesmo assim que quer “lutar e enfrentar a adversidade. Posso ajudar o Lille, onde há pessoas que acreditam em mim”.