COP lamenta "excessiva burocratização" na relação com Estado

A Comissão de Orientação Estratégica do Comité Olímpico de Portugal (COP) concluiu, esta terça-feira, que existe "excessiva burocratização e carga administrativa" nas suas relações com o Estado, defendendo uma alteração de postura da tutela.

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Lusa
14/05/2013 22:28 ‧ 14/05/2013 por Lusa

Desporto

José Manuel Constantino

Segundo o órgão que reúne os presidentes de todas as federações membros no COP, bem como o actual presidente e antigos presidentes do organismo, "o resultado é o desvio daquele que deve ser o principal foco das federações, o incentivo e apoio à prática desportiva".

"A alocação, por parte das federações, de recursos e meios necessários ao cumprimento das exigências administrativas do estado assim o dita", defende José Manuel Constantino.

Segundo o presidente do COP, "o problema está no próprio modelo de financiamento do desporto", lembrando que "o IPDJ [Instituto Português do Desporto e Juventude] está sujeito a um controle extremamente rigoroso por parte da Inspecção Geral de Finanças e do Tribunal de Contas" e que esse "é depois naturalmente replicado pelo próprio IPDJ junto das federações".

A alocação de receitas dos jogos sociais às instituições que regem o desporto foi apontada com uma das possíveis soluções, dando uma maior autonomia ao movimento associativo desportivo em Portugal.

O tema da dupla representatividade das federações, no caso pelo COP e a Confederação do Desporto de Portugal (CDP), foi também abordado, sendo inclusivamente debatida a eventual fusão entre os dois organismos.

As federações "deram um sinal claro de que deve haver uma aproximação entre as duas instituições, de modo a definir as áreas de competência exclusivas de cada uma".

Foi ainda discutido o tema da filiação e quotização no COP, sendo que, até à data, os membros (federações olímpicas, não olímpicas e membros extraordinários) não pagam qualquer verba.

Do encontro surgiu a disponibilidade dos presentes para introduzir um sistema de quotas, "tendo sempre em conta o actual contexto económico-financeiro".

"O resultado seria um reforço da autonomia do próprio COP, numa lógica evidente de uma associação ser também financiada pelos seus associados", vinca o organismo.

A Comissão de Orientação Estratégica do COP tem natureza consultiva e assume-se como um fórum de discussão e crítica sobre os eixos de orientação estratégica da instituição.

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