O certificado energético é um documento que avalia a eficácia energética de uma casa e é obrigatório nos casos em que um imóvel, novo ou antigo, seja colocado à venda ou para arrendar.
A certificação energética é realizada por técnicos autorizados pela Agência para a Energia (ADENE) e além da avaliação energética inclui também medidas de redução do consumo energético, explica a plataforma ComparaJá.pt, como por exemplo, o reforço do isolamento da casa ou a instalação de janelas com vidros duplos.
A classe energética é determinada por vários fatores, entre os quais, o ano de construção, localização, tipo de habitação ou a área.
“No entanto, é preciso saber que não é necessário solicitar um Certificado Energético de cada vez que se transaciona ou arrenda uma casa. Ou seja, o proprietário não precisa de pedir este documento novamente e pode utilizar o atual sempre que for necessário, desde que esteja válido”, refere o ComparaJá.pt.
Como pedir o documento?
Deve procurar por peritos qualificados na sua zona de residência. A ADENE disponibiliza uma Bolsa de Peritos Qualificados no seu site. Deverá comparar os valores cobrados e outros aspetos que são propostos por cada profissional.
Depois, deverá certificar-se que tem a seguinte documentação: Cópia da planta do imóvel, caderneta Predial Urbana, ficha Técnica da Habitação e Certidão de registo do imóvel na Conservatória.
Quanto custa um Certificado Energético?
O preço do documento varia consoante as características do imóvel. No caso de imóveis particulares o preço varia entre os 28 e os 65 euros, ao passo que no caso de edifícios de comércio o preço varia entre os 135 e os 950 euros, ainda de acordo com a plataforma.
“O Certificado Energético é também uma forma de levar as pessoas a serem mais ecológicas. Por um lado, ajuda o ambiente e, por outro, consegue poupar bastante nas faturas mensais de energia”, conclui o ComparaJá.pt.